Um blog da diáspora blasée


19.2.06

Minha Querida Marta

ESPERO QUE ESTA TE VÁ ENCONTRAR DE BOA SAÚDE, junto ao Diogo e aos meninos. Ontem fiz um pato e uma perdiz, convidei uns amigos daqui e abri finalmente o queijo que amorosamente me ofereceste aquando do delicioso jantar aí na tua casa. Digo-te que ficaram impressionados, coitados, com a qualidade do dito cujo. Aqui há apenas umas coisas a que chamam queijo. Coisas quaisquer feitas sem o amor e sem o talento das tuas gentes de Medelim. Se tu visses todo o ritual que faço à volta dele aguentando e fazendo com que todos aguentem estoicamente o fedor, que como sabes, lhe é característico, minha querida. Ias então ter a certeza de que uma das coisas que me faz mais feliz aquando das minhas visitas aí a Lisboa, é o momento, no final dos nossos jantares, em que me chamas à cozinha, com voz de avó, e me ofereces o saco rosa-shock da Modas Madorna: "Toma, minha querida.... (nickname inconcebível). Leva lá este queijinho que eu sei que vais ter saudades".

Um beijo agradecido e saudoso, tua ......... (nickname inconcebível, de novo)