Boas Férias

pissed-off

Em Buenos Aires passaram o tempo todo com a certeza absoluta de que eu era brasileira. Enfim aos 36 devo ter-me tornado uma gaja boa.

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Os bundões estão a sair do armário, e os brasileiros dizem-se portugueses "desde pequenininhos". Os 500 jornalistas da TV Globo, orfãos do "escrete" passaram a relatar todos os xi-xis da família Scolari. Isto ainda vai acabar com o Lula a descobrir, lá em São José dos Campos, uma avó Tuga.

Padeira é a sua tia.

No Rio de Janeiro e em muitas outras cidades do Brasil, imagino, há portugueses sem bigode e sem barriga, portuguesas sem lenços de minhota na cabeça e sem bigode. Portugueses que fazem pilates, portuguesas que tratam dos dentes. Portugueses que não parecem saídos de filmes de terror, e imaginem, repórteres da TV Globo e da Sport TV, brasileiros e brasileiras, portugueses que tomam banho todos os dias.

Chamada a cobrar de "Veruska Petrona"

Ontem no anúncio de chamada a cobrar, esperei na linha com a certeza de que ou era ela, ou uma daquelas tentativas de extorsão por telefone. Já terão os bandidos voltado ao activo, o "escrete" ainda nem saiu do estádio na Alemanha...
Mas era Veruska já abusada da cachaça, voz mais arrastada que a do Quadrado Mágico, quem esperava consolo do outro lado da linha.
D. Mônica, o Brasil perdeuuuu. Pois Vera...(Pausa). D. Mônica a minha amiga aqui do lado enfartou e o meu tio, sabe, aquele que estava muitoooo mal no hospital, se foi. Ah, Vera que horror. Foi, D. Mônica... e aí, (pausa) A casa ainda tá cheia? Tá Vera, desde o meio dia. O quê ainda ninguém arredou pé? Não, ainda estão todos aqui. Ai Meu Deus, manda tudo embora logo! Como é que eu vou encontrar essa casa na Segunda-Feira?

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