Um blog da diáspora blasée


30.11.07

bem mais e melhor que você, ó a punhalada!



Um dia desses acordei e fui capaz de me rir com o riso dele. Estava boa. Fina. Pronta pra outra. Ai, desculpem. Um dia desses acordou e foi capaz de se rir com o riso dele. Estava boa. Fina. Pronta pra outra.

(para a ana)

29.11.07

O meu tesão

Peço desculpa aos entes queridos, aos amigos de sempre, aos amigos tão amigos que continuam estoicamente a ler o blog. Porque vou fazer algo que sempre disse não fazer aqui. Pensar duas vezes antes de escrever. Mais que cinco minutos, sentada no sofá, vou não vou, vou não vou. Vou. Se fosse outra pessoa. Mas não sou. Se escrevesse tão genialmente como, mas não escrevo. Por isso não fico bem se não explicar, mesmo que para apenas dois grunhos, incomodados com o meu t.
Eu tenho um fraquinho por intelectuais. Tenho. Sempre tive. Os pretos adoram-me, mas eu caio é por intelectuais. Sempre disse que iria para a cama, nas calmas, com o Woody Allen, nem que fosse para fazer aquela parte da Dianne Keaton no Noivo Nervoso, Noiva Neurótica, a fumar um charro enquanto ele se despacha.
Gosto muito de coisas intelectuais, da pica que isso dá. Podia viver uma vida inteira só assim. Imaginando. Já mantive amores sem ver, sem tocar durante imenso tempo. Se bem que no fim sempre vá lá tocar um bocadinho, um bocadinho, nunca muito, para não estragar.
No Brasil, dizer que fulano ou sicrano é um tesão, não tem um significado tão, digamos, intenso, como em Portugal. É um adjectivo bom, bonito e corriqueiro, que passei a usar quando acho que alguém é especialmente propenso a ele.
O Pedro Mexia, quando escreve dá-me t., não posso controlar e ele não tem culpa. O Jabor quando escreve dá-me um t. enorme, o Mainardi, o Amor Atrevido também. A cantora dos Nouvelle Vague e o Dostoievsky e alguns outros intensos de quem às vezes preciso meter férias, idem. Adoro viver assim e quando não vivo vou à procura. Mesmo que isso vos chateie. Get a blog!
adenda: o filme é o Annie Hall. E os gajos que me chatearam por eu ter t. não conhecem o Pedro Mexia.

28.11.07

gmail (sem assunto)

Então cá ando. No outro dia a pensar em ti cheguei à conclusão que ao contrário do que dizes, vou muito mais ter contigo, saber de ti, do que tu vens ter comigo, saber de mim. Já sei que não vais concordar, mas também não faz mal, que nunca gostámos dos mesmos livros. Não sei se estás a par mas o Pedro Mexia linkou-me e isto foi prá qui um reboliço, quase se me estragou tudo. Não conseguia abrir o mail do google, sim meu querido, dois ou três a descomporem-me e assim uma cagada. Já não bastava o meu pai e os amigos de meu pai a lerem, mais aguentar com os admiradores do Mexia, indignados com as minhas coisas e a chamarem-me nomes, sei lá. Fiquei a pensar se ele não seria uma pessoa muito sozinha porque ninguém lhe pode dizer nada, nem ele a ninguém que vinham logo todos atrás. Depois, para apaziguar, lembrei-me de publicar uma foto minha no blog, aquela em que dizes que estou especialmente parecida com a Adília Lopes. Mas depois pensei, que merda tás louca, isto ainda não é um Luna Parque e portanto é deixá-los rabiar. Tenho muitas saudades tuas. Leio muito o Rubem Fonseca, sublinho frases inteiras que pretendo usar depois, como se fossem minhas. Também gostava de estar aí a passar o Natal. Comer Rabanadas debaixo de um sol de 40 graus, tu sabes, só mesmo para fazer pirraça a amigos como tu e depois contar como é lindo passar o dia 24 até à hora da ceia, a torrar na praia.

Que maravilha

"... há a mulher portuguesa no leblon..."

27.11.07

Secretária Eletrônica

"Estou em mudanças. Se não retornar sua chamada é porque você é uma das mudanças em minha vida."

Os normais

Eu, que não passo de uma pessoa normal, sei que vou gostar do livro do Miguel Sousa Tavares.
É que vistos daqui, parecem todos um bocadinho fóbicos com isso. E para acabar devo dizer que sim, que ele vende muito aqui e é conhecido. Ele e a Teresa Salgueiro, dos Madredeus. O resto é nicles batatinhas. Zero. Deserto. Ou mulheres peludas, com lenços na cabeça, em ranchos folclóricos. Ou o "saco do Saramago".

Crítica Literária no Brasil

"O leitor vai torcer o nariz e perguntar, irritado com meu entusiasmo: Mas, afinal, por quê? Qual é a dele, desse tal de Proust, que dizem que era veado?"
Arnaldo Jabor, também ele um intelectual e um t.
Hoje, no Globo.

26.11.07

25.11.07

Na barraca do Panela

Cheguei à praia, olhei do calçadão, desci os dois degraus frente à bandeira verde rosa (não sei se do flu, se da Mangueira) veio o Panela.
Oi gata, Oi Panela, Cadeirinha gata? Cadeirinha, Panela. Despi o vestido, que dobrei em cima das havaianas, ao lado da cadeira. Tirei a canga da sacola. Arrumei os fios do biquini, prendi os cabelos e finalmente sentei-me a ler, o dicionário Houaiss. É que nunca se sabe quando um "intelectual" poderá aparecer. Ali fiquei incapaz de me concentrar, em tão puxada leitura, já que duas sapatonas giríssimas chegaram a seguir. Li quarenta vezes a definição de tesão, totalmente concentrada na barriga da que estava deitada ao meu lado e que eu via por trás dos óculos Ray-Ban.
Desconfiadas, não é normal nem para mulheres do Leblon, ler o Dicionário Houaiss da Lingua Portuguesa, na praia, levantaram-se e foram no mar. Fiquei a olhar para a bunda da bonitérrima. Fechei o calhamaço e pensei: Meu Deus como eu odeio arte contemporânea, ainda está para chegar o gajo capaz de me convencer que "três cócós metidos dentro de uma lata é arte". Salvé grande Gullar.

24.11.07

Homenagem a Antônio Houaiss

tesão: apetência sensual, potência sexual; desejo carnal por alguém (tinha um grande t. pela telefonista ou Você é um t.)

adenda: sim, o Woody Allen também.

22.11.07

Tarso de Castro e Candice Bergen
dizer Scarlet Moon De Chevalier como na música do Caetano.

Música para bicicleta e Dois Irmãos em fundo (dose dupla, burn the souffle)



21.11.07

Mas tenho que te dizer que só dou por mim a gostar muito, muito, muito de ser portuguesa quando estou aqui. E que desconfio, este súbito orgulho nos meus, surge apenas e tristemente, provocado por reacção. Numa absoluta necessidade de afirmar a minha não brasilidade; semelhança com o Lula, os índios, as sambistas e essas coisas.

Verão

Extensão: 700 metros
Geografía: Praia extensa de areia rosada, dividida ao meio por uma formação rochosa que se pode atravessar a pé mesmo com maré alta. Também seus extremos são formados por rochas que vão se submergindo no mar.

Caraterísticas: Enseada de mar aberto, de águas azuis e frescas. A Praia .... está dividida em dois, sendo que a parte por onde se chega possui grandes ondas e um mar geralmente agitado ideal para a prática de surf. A outra parte da praia apresenta um mar calmo com ondas de águas cristalinas e com muita vida marinha. Não tem construções em volta da praia.







20.11.07

Cocktail

Um quinto de Trovante, metade de uma rodela de Universidade Lusíada, dois terços de Califa, dois quintos de João Gilberto, toda a Natassja Kinsky no Paris Texas. Uma pitada de Irons. Algumas viagens no 58.
Agitar tudo num shaker e servir gelado.

19.11.07

18.11.07

"Fred, se comporta! Você não tá em casa, tá no Leblon!"
Jovem rapaz ao seu cão, que não parava de latir na Rua Dias Ferreira.
Enviado por Pedro Caldas Duarte para a Revista Domingo do Globo.

17.11.07

Livro de Estilo

Se você gosta da Yoko Ono, não vai gostar deste blog. Se além da japonesa maluca, também gostar da Bjork, esqueça. Ouviu? Esqueça.

16.11.07

O Atrevido

Acho que o Amor Atrevido acabou. Eu quando lia o Atrevido, queria ter sido eu a escrever aquelas merdas. Adorava aquele template marron (desculpa, mas vivo no Brasil), aquela frase da Adélia Prado, a música do Piano.
Quando a página abria e a música começava era um despautério. Imaginava a pessoa por trás daquilo e pensava que era eu. Muitas vezes mandei posts inteiros do Atrevido por correio, e dizia, Vê lá se esta gaja não pareço eu a falar. (Se soubesse falar e sabendo falar, pontuar, risos)
Só não me tornei groupie maluca, porque andava prá qui ocupada com o Chico Buarque de Hollanda e outros babacas.
O Amor é uma grande história. Que só drogadas, mas tá bem.
E como esta semana já vão duas, vão acabar a achar que temos um caso. O que, por certo, apimentará a vida sexual dos meus 49 leitores. Dos 49 não, que há os muito resolvidos.

15.11.07

Sem medo de voar

Todos os dias Café da Manhã com o Pedro Rolo Duarte , a meio do Oceano, ali um bocadinho antes da linha do Equador. Conta-me histórias.

14.11.07

um homem é um homem

E Quando Aninha de Brasilia, atriz, bonitinha vintes e tais, leitora de Bukowsky, levemente alcoolizada, se sentou na mesa deles, no Jobi, a questão resolveu-se por si, já que ela se convidou pra cama deles, naquela madrugada, de domingo de Carnaval.
Tudo se resume ao tempo e neste caso, também à distância. O tempo e a distância juntos trabalham bem. Fosse outro o tempo e o convite da Lolita nunca seria aceite. Estivessem eles acima da linha do Equador, o convite não seria feito.
Não existe pecado do lado de baixo do Equador, muito menos se o número de chopps que o garçom anotava nas bolachas ascendia aos vinte e oito.
E se aninha não era nenhuma beleza, era daquela cidade saída da cabeça do Niemeyer e tinha as curvas extraterrestres do mestre, e estava no Rio, em casa de amigos, que nunca chegariam a conhecer, tomando todas no carnaval carioca.
Aninha tinha uma tatuagem, calçava umas botas de cano baixo e vestia uns trapinhos pretos. Pareceu-lhes sexy.
Miguel achou que ela gostava dele, Marta achou que ela gostava dela. E Aninha gostava dos dois.

13.11.07

Eu comi a Madonna



Puta, sem dúvida. Mas, como sabes, cada vez menos saudável. Cafona, marafona, quem é tua dona? Risos alarves.


12.11.07

MENGOOOOO!

Algures na torcida, ao lado do caixão.

11.11.07

Filtro Solar

you tube retirado por excesso de doçura. Fiquei a ruminar durante todo o jantar. Tira-se. E também já me disseram que não dá pica nenhuma quando posto you tubes.
Fui ver a Ana Carolina. Que dá pica, dá. E soube agora que morreu Norman Mailer, de quem só ouvi falar, mas sem dúvida uma figura interessante. No meu tempo, em Portugal, ninguém queria escrever obituários.
Portugal é uma merdinha tão pequenininha, as coisas quando chegam já toda a gente viu, mas pronto vá, agora deu-lhes para isto é giro escrever obituários. Para que é que andaram todos a folhear as Economist dos pais? E escrever obituários parece mesmo ser bom. I would like to buy an hamburguer.
O gajo do Closer, esse filme de péssimo gosto, não escrevia obituários?
E por esta semana é tudo. Estou a escrever uma bosta a que, presunçosamente, me lembrarei de chamar, O Vazio Chateia, ou pensam que quem vai ver a Ana Carolina não pensa coisas profundas. Aliás só pensa em coisas profundas, perguntem ao fã clube.
Ao próximo que morrer também vou escrever o obituário. A ver se não sou eu. E não se esqueçam do Filtro Solar. Mónica Maria o que é que estás a fazer? Olha, estão ali a chamar...

9.11.07


8.11.07

Música para Bicicleta e Dois Irmãos em fundo

do blog como arma de arremesso

Basicamente parece-me, ao fim destes anos, que a maioria dos bloggers hão-de acabar sozinhos. Eu já disse aqui, de uma qualquer forma mal amanhada, como é meu apanágio e possivelmente, também, sem pontuar, que as pessoas dos blogs são pessoas pra lá de esquisitas. Cadáveres esquisitos, daqueles dos filmes, atrás dos vivos com a machadinha. Os vivos e felizes são os sem blog, claro. Os que vão à praia, apanham sol, criam os filhos e principalmente trabalham para ganhar a vida.
Os sem blog, odeiam blogs, têm raiva dos bloggers e continuam a achar coisas como, Como é possível dar-se voz a esta gente, que se publica a si mesma, sem o menor pudor etc etc etc.
Por exemplo, o Chico Buarque odeia blogs, já o Caetano Veloso sabe viver com blogs e até me cumprimenta quando eu passo por ele na rua. E enquanto assim for, saberei que sou apenas lida por 49 pessoas, todas malucas e todos com a cara do Walter, e isso deixar-me-á dormir descansada e feliz, que o Walter tem uma cara gira de pessoa inteligente. Eram cinquenta e um, mas entretanto, dois já morreram em combate. Hoje sonhei que era a Carolina Salgado.

7.11.07

Life

Aqui chegados, já todos sabemos mais que sabido que há um personagem sem nome, sem rosto, sem voz na história. Nem por isso moribundo ainda. De moribunda aqui, só a narradora deste fado-bossa-nova, mal amanhado.
Mas o que é facto é que mesmo sem querer, sem desejar e rogando pragas a quem o chamou pra história, este homem veio aqui parar e, coitado, daqui só sairá sem vida.
Dar-lhe-emos um nome, que a primeira coisa a fazer, em casos perdidos destes, é chamar os bois pelos nomes. Pois então a este homem vamos chamar Sebastião, como Sebastião é o nome do padroeiro da cidade do Rio de Janeiro. Os acasos são coisas destas e acontecem aos comuns dos mortais e também infelizmente aos imbecis, que é o mínimo que se poderá chamar a esta mulher a quem nos estamos a habituar, a cada folha que viramos.
Eram dele os telefonemas que não vinham, os emails que ela esperava, os sons que ela ouvia, a meio da noite, deitada na cama.
Era a ele que ela procurava mesmo quando não procurava nada.
E estas coisas são iguais para todos e no mínimo de muito mau gosto quando expostas pelos não geniais. Por isso calemos a matraca e não nos espalhemos aqui com pormenores de vos fazer revirar aí na cama, ou no sofá, ou na poltrona do avião pelos ares do Brasil, salve seja, com vergonha da coitada da Marta.
Então, agora que a deixei lá atrás, entretida com os incríveis e dificílimos problemas existenciais da vida dela, vou dar uma prévia do óbvio sentimento que unia esta mulher no Rio, a este homem em Lisboa.
É difícil porque ela não quer falar no assunto, nem me dá muita margem de manobra.
Hoje mesmo, passado um ano do fatídico dia de finados, tentou falar-lhe, a coitada, e mais não conseguiu, que um pontapé no rabo, na bunda, rabiosque, cu, o que preferirem.
O grande Nelson Rodrigues desossava já esta, com o simples e trágico: as mulheres adoram apanhar. O que ululante e literalmente, neste caso, é verdade verdadinha, já que Sebastião foi o único gajo a levantar a mão para lhe bater, num dia em que ela o tirou do sério, porque lhe quis mudar os livros de lugar, na estante do escritório.
Sebastião amava livros. Ela amava livros e tinham-se conhecido por causa dos ditos cheios de pó.

de cada amor tu herdarás só o cinismo



e agora vou fazer o meu cooper diário.

5.11.07

SushiLeblon Delivery




"(...)Enganar com competência alguém de quem (ainda e também) se gosta, não é para todos. Uns e outras comportam-se como verdadeiros totós, desatando a chorar no acto, por exemplo, ou ficando impotentes ou frígidas, numa estranha denegação erótica.(...)"

3.11.07

A Baía de Guanabara

trademark pedro fog
As mulheres a partir dos trinta e cinco. Mulheres na praia bebendo chá Matte Leão e comendo Biscoito Globo. Sal ou Doce? Sal.
Mulheres com rugas quase imperceptíveis nos cantos dos olhos, nos cantos da boca. Mulheres "levemente consoláveis". Os maridos nos empregos, ou jogando playstation. Nos casos mais graves, jogando Sims Pets, nos gameboys dos filhos.
Se fosse homem apaixonava-me por mulheres assim. Mulheres que já não sentem tesão pelos maridos mas abnegadamente, dão. Mulheres que nunca usaram calcinha fio dental aos vinte e demoram sempre muito para se deitar com um gajo. Mulheres muito casadas. Mulheres muito lindas e mesmo assim sem tempo pra namorar. Mulheres um bocadinho analisadas. Mas só um bocadinho, que ninguém agüenta ter razão. Mulheres apaixonadas pela terapeuta. Mulheres que sabem transar. Mulheres que estão cagando para o trabalho, que não querem ser as melhores designers, as melhores médicas, as melhores qualquer coisa e quanto muito gostavam era de ser fotografadas pela Annie Leibovitz. Mulheres que nunca viram um pila circuncisado. Mulheres cheias de saudades de Chicago. (kitsh não é? tou quase lá. quase lá.)
A foto de meter inveja, é a vista do apartamento do Pedro e do António.

1.11.07

Presuntos

Por incrível que pareça e a mim, claro há-de parecer incrível, ninguém se apresentou ou chegou à frente para me substituir na escrita do blog. Nem unzinho só. Nem uma só pessoa, animal, racional ou irracional respondeu ao anúncio.
Não sei que conclusões tirar. Se hoje for um dia mau, que ainda não sei, mas desconfio, porque acordei com dor de cabeça devido a duas cachaças adulteradas bebidas ontem, noite quentíssima no Rio, então se hoje for um dia mau, concluirei que ninguém quer acabar como eu a escrever sobre pipis, cus, bundas, pilas, caipirinhas, caetanos, chicos e temas recorrentes. Preferem coisas mais densas como a Lídia Jorge ou João Cabral.
Se hoje for um dia bom... Bom, hoje não vai ser um dia bom.
Porque é que o Pedro Mexia não me liga? Eu também sou uma pessoa esquisita, Pedro e uso saltos agulha com jeans apertados, E continuo a querer saber em que livro da Agustina estava escrita aquela frase.

Manuel Valente, aqui vai a minha página 161. Foi só esticar o braço e pegar o que estava em cima da secretária. Que não era o do Paul. E dizia assim, a quinta frase completa da pág. 161, do Complexo de Portnoy, do Philip Roth, edição da Companhia das Letras: "E então meu verso predileto, que começava com minha palavra predileta: A in-dig-na-ção de nosso peito varo-nil! A-van-te! A-van-te! A-VAN-TE!"
Passo a corrente, que é gira, à Sofia, à Terapeuta, ao Pedro Duarte Bento, ao Nuno e à Sofia.