Um blog da diáspora blasée


14.3.06

ASSIM QUE O CARRO ARRANCOU teve a nítida sensação de que ia vomitar. Pediu ao táxista que estivesse calado, que se sentia mal. Ainda conseguiu ver que estavam perto do MASP, no meio da Paulista. Abriu a janela para apanhar ar e viu que alguém lhe dizia adeus. Um homem que não conhecia, numa cidade que não era a sua. David Lynch, again? Ou qualquer outro filme com potencial para vencer a Palma em Cannes?
Vomitou várias vezes, com o queixo apoiado na janela do táxi em andamento e odiou São Paulo com todas as forças que tinha.