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Marcou de penalty, quando já ninguém aguentava a saga do milésimo gol. Depois o jogo ficou interrompido, inacreditavelmente, por 15 minutos. Veio a mãe, o pai, os quinze filhos, a mulher (martirizada sob o stress do milésimo, que não entrava). Vieram as lágrimas do baixinho, secas pelos policiais deslocados para o proteger, o olhar agradecido ao papai do céu.
Veio o charuto corrupto do presidente do Vasco, condenado a dez anos de prisão, mas por ora a festejar ali. A bola do jogo oferecida, pelo egotrip, ao filho, Romarinho. Um show de desprezo pelos outros jogadores que ficaram a apanhar bonés, um cheiro de churrasco comemorativo no ar, decididamente ao som de Zeca Pagodinho.
E o juiz? cadê o juiz? A dar um tempo, ora pois.
Pior infantilidade, só se tivesse o Galvão Bueno para chorar também.
Mas pronto, já está.
Há dias em que estes gajos só mesmo encostados a uma parede.