Pois bem, mas foi exatamente no meio de mulherzinhas hiper extremosas que passei o Reveillon. E ainda tive que passar a noite a dizer RE-VEI-LLON, que é uma palavra que não lembra ao menino jesus e que sou incapaz de pronunciar sem me engasgar; Tive uma professora de Francês que metia tanto medo, que morreu antes do ano terminar. Tinha 15 anos e só agora consigo verbalizar isto, Não há coincidências, there´s no music of chance babies.
Coca Cola never, entrar no mar never, never, never. Lá para o meio da noite tentei oferecer um trago de Skol a uma HC ruiva irritantezinha, que em vez de experimentar, ceder à tentação não, desatou aos berros e foi fazer queixa ao invisível pai. Invisível ou nerd, a blogger aqui hesita na caracterização da personagem.
Tive atrás de mim uma outra, feia ainda por cima, acho que não, que não era a mãe da ruiva irritantezinha, enfernizando-me toda a noite com mini hhottteee doguis, mini brigadeiiriiinhos, mini pastinhas, mini fodinhas (isso não tinha, claro) numa simpatia trucidante.
Como também sou educada e não queria ficar sem lhe dar nada, ofereci-lhe o que tinha: um mini baseadinho, mas a essa altura ela já devia estar zangada comigo e não quis.
Pulei sete ondas com alguma dificuldade motora, comi quatro passas, as outras cairam no chão e quis ficar com um barquinho lindo que tinha vindo dar à praia, já sem flores. Elucidaram-me que se o fizesse o ano ia ser catastrófico e eu iria passá-lo todo a falar inhos e inhas possuída pelo espírito bonzinho da Xuxa. Pelo que o deixei ficar, largado na areia.
Catástrofes por catástrofes prefiro as que não posso evitar. Os garis que se lixem, vai sobrar pra eles.
A propósito, não liguei a ninguém, nem ninguém me ligou. Água de beber, água de beber, camarada.