A mão de Deus. As tretas sobre a mão de Deus. O poder sobrenatural que guia o escritor. Coisas de Paulo Coelho. Por favor, não me venhas com o Paulo Coelho e com o rabicho do Paulo Coelho.
Portugueses de merda, todos metidos neste cubículo a comer as mesmas gajas. Literatos. Semi-literatos - A irmandade de quem se descobre a comer do mesmo prato - Lisboa, de repente e outra vez. Almoço no Guincho, num daqueles dias de Inverno claro, frio e limpo com direito a gaivotas.
Entretanto reencontrar os amigos. Babaquices várias. Cada vez mais distantes do que fomos. Ensimesmados, desconfiados, ariscos. Merdas na cabeça, dores. Tudo para baixo do tapete, que o tempo escasseia. Quase deprimente, Lisboa. Não ver o Sebastião. Não sentir, não ver o Sebastião. Não lhe escrever, “a passar à tua porta” e a passar. Zero. Noves fora nada. O esquisito de já não doer. Morto, enterrado vivo, lá no cemitério do Alto de São João.
Portugueses de merda, todos metidos neste cubículo a comer as mesmas gajas. Literatos. Semi-literatos - A irmandade de quem se descobre a comer do mesmo prato - Lisboa, de repente e outra vez. Almoço no Guincho, num daqueles dias de Inverno claro, frio e limpo com direito a gaivotas.
Entretanto reencontrar os amigos. Babaquices várias. Cada vez mais distantes do que fomos. Ensimesmados, desconfiados, ariscos. Merdas na cabeça, dores. Tudo para baixo do tapete, que o tempo escasseia. Quase deprimente, Lisboa. Não ver o Sebastião. Não sentir, não ver o Sebastião. Não lhe escrever, “a passar à tua porta” e a passar. Zero. Noves fora nada. O esquisito de já não doer. Morto, enterrado vivo, lá no cemitério do Alto de São João.