NÃO INTERESSA. Até porque odeio aquelas recensões críticas, ok, claro, também porque imediatamente após ler um qualquer já me esqueci e portanto seria incapaz de tamanho trabalho esquemático além de que não sou dada a excitações literárias. Ou gosto, ou não gosto. Ou me aquece ou nem me arrefece e até agradeço muito, que nem me expliquem porquê, que me tiraria a cena toda. Enfim que me deixem esquecer, ajudada por uma boa pinga. Menos um, ou dois, ou três. Taras. Não interessa. Manias. Mais ou menos enjoam-me exacerbamentos de quem quer saltar para alguma cueca gira e não tem melhor forma de o fazer – reconheço certa agressividade que tento camuflar adjetivando a cueca – mas vá, aqui dou apenas uso ao dedo, o dedo indicador direito que, vejo agora, loucura à solta, associação livre, como preferirem, também me serve para outras coisas, porque apesar de nauseada de letras me deu saudades de teclar. De blogar. De dizer Olá pá, sabiam que a Granta gosta do português do Brasil? E que eu dei 36 reais, após ler o primeiro parágrafo, imediatamente vidrada na tryp que o Arnaldo Jabor lá fez o favor de esparramar? Esparramar parece-me bem. Deve ter a ver com os velhinhos na capa. As minhas associações são as obviedades do costume. E então amanhã lá terei a bandeira à janela.
Um blog da diáspora blasée