Um blog da diáspora blasée
28.1.08
23.1.08
Taxi driver
21.1.08
A ver se leio o Monte dos Vendavais
18.1.08
16.1.08
Maybe i´m the one with the red hair
Foto gentilmente cedida pelo Deus.
15.1.08
14.1.08
SushiLeblon Delivery
13.1.08
Prof. Alfredo Zieger
De cada vez que tal acontecia, e cada vez acontecia com mais freqüência, Marta sentia-se altamente perseguida e chegava a levar as coisas para o campo pessoal. Não sem alguma razão, que via ela agora, as relações com essas figuras sinistras que eram os editores, tinham cambiantes bastante nebulosos, quase pornográficos. Nada que ela não tivesse sempre imaginado, Sebastião havia sido por alguns anos assistente editorial e contara-lhe cenas mais ou menos picantes entre outros editores, ela estranhava porque nunca ele e algumas autoras ou candidatas a autoras, que perdiam a cabeça e os bons costumes só da possibilidade de se verem editadas.
Mas para Marta, pior que vir a ter que abrir as perninhas, era a sensação de que aquele homem sabia já mais dela e da sua incapacidade literária que qualquer outro, Miguel, Sebastião ou o próprio Professor Alfredo Zieger, psiquiatra renomado, a quem se habituara a mentir desvairadamente.
11.1.08
ora, ora...
10.1.08
Sebastian thinking
8.1.08
Padaria Rio-Lisboa
Tempo abafado, bifes com batatas fritas para o jantar. A ler O Romance Acabou, do Rubem Fonseca. Mas às vezes preciso de ler coisas anglo-saxónicas. Oiço Burt Bacharach, não escrevo a ponta de uma frase de jeito. O meu filho ganhou o tal celular. A padaria Rio-Lisboa continua suja imunda, que aqui não há Asaes. Lá, compro sempre um frango assado que costuma ser transportado a arrastar pelo chão. Quem quer também compra umas batatas calabresas, feitas na gordura que os frangos vão escorrendo enquanto assam na máquina. Um nojo, mas especialmente saborosas. Saiu no Globo que as praias estão todas impróprias. Muito coliforme fecal. Cócós a boiar. Achei o mar, hoje de manhã, especialmente caudaloso. Os putos surfaram toda a manhã. Voltei a correr. A cara da Marisa Letícia está igual à da Marta Suplicy. Pensei que podia estar grávida durante toda a semana passada, pensei nos nomes: Rosarinho, que era o nome da minha tia, ou Salvador já que me viria salvar de um descalabro eminente. Já ia a Lisboa, também. Era um pão na chapa e um cafezinho, Seu Zé, por favor.
6.1.08
Love Story
Apressemo-nos, que apesar destas deprimentes considerações, Sebastião continuava a querer estar com Marta, e cada vez mais e exatamente dessa outra maneira que todos sabemos qual é, e que nos fez rir à toa, dado o seu problema de expressão, causado mais por embaraço que por totozice, mas não sejamos nunca caridosos com Sebastião, que deitado, de pau duro numa cama e fodendo à bruta ou comendo-a como nunca ninguém, inspirava tudo menos caridade. Havia no entanto, um pequeno atenuante, Sebastião, o megalomaníaco, rabugento, arrogante, estava passadinho de todo, talvez apaixonado.