Um blog da diáspora blasée
30.10.07
às 3 na Travessa?
"Sabes como o Garcia-Roza escreve os livros? Imagina, tem o mapa gigante de Copacabana atrás dele."
29.10.07
28.10.07
Às vezes fico sentimental
O Francisco foi o primeiro blogger a linkar o Sushileblon. Eu não conheço o Francisco. Acho apenas que tem uma filha. Que gosta muito de fotografia. Que adora poesia. E eu admiro pessoas que gostam de poesia porque já não sei há quanto tempo não consigo aguentar poesia. A não ser a do Caetano e mesmo assim, só da azeda.
Isto não é nenhum reconhecimento. É apenas tratar bem quem gosta de mim, porque os tempos não estão para outra coisa.
Adenda: Os ténis que o gajo usou aí, foram os mesmos dos concertos daqui. Os supersticiosos são de um bom gosto atroz.
Isto não é nenhum reconhecimento. É apenas tratar bem quem gosta de mim, porque os tempos não estão para outra coisa.
Adenda: Os ténis que o gajo usou aí, foram os mesmos dos concertos daqui. Os supersticiosos são de um bom gosto atroz.
27.10.07
"A vida como ela é"
Vim ver se escrevia alguma coisinha que isto tem andado uma seca, sem muito o que dizer, é calar a matraca, dar comida aos crios, satisfazer o marido, fim do mês, sem um chavo, sem a Vera. Sem um canalhazinho rodrigueano para animar, o Lula na Suiça... Tive, tive mesmo que ir lavar as retretes dos sete banheiros do apartamento de 400 metros quadrados. E não foi por tédio. E como quem não quer a coisa deixo aqui, à falta de melhor, que O Carlota, na Dias Ferreira, é o melhor e mais bonito restaurante do Leblon.
Que post horrivel. Digno dos meninos que andam praí a dizer que a Adelaide Sousa, ou Adelaide de Sousa é essa Coca-Cola toda, enfim, digo eu daqui...
26.10.07
25.10.07
24.10.07
Anúncio
Por estes dias procura-se ghost-writer com experiência em blogs.
Respostas para este email: folhassoltas@gmail.com .
Respostas para este email: folhassoltas@gmail.com .
21.10.07
Sushi Leblon Delivery
"(...)Os americanos têm largesse. Isso, sem dúvida nenhuma, aprenderam com os franceses. Já nós, os portugueses, somos menos requintados. A nossa generosidade de espírito aprendemo-la com os cavalos de parada, ou seja, cagando e andando."
20.10.07
Mãe Valéria de Oxossi
A pessoa amada em três dias ou o seu dinheiro de volta, satisfação garantida ou seu despacho de volta.Fui logo atrás. Afinal os balangandãs da Maria Bethânia sempre me perseguiram desde os tempos do Mel, e daquela música tortuosa, eu sei que eu tenho um jeito meio istúpido di sê e di dizê coisais qui podem magoá e ti ofendê mas, e lá continua a ladaínha até ao limite do bom gosto. Eu não tenho bom gosto, nem gosto de músicas sem letras. Estou à vontade.
Sinto-me quase com quinze anos, ao sol e um livro da Shirley Maclaine sobre UFOS e reencarnação, fazendo as minhas delícias. Era a a minha fase delicodoce e esotérica. A seguir ainda vieram as pastilhas do Alberoni. Que chupei com gosto. Depois tornei-me comunista. Um saco. Mas acima de tudo, a Shirley Maclaine é a irmã do Warren Beatty.
Eu não sou analisada, adoro sessões de Búzios, Tarot, o deus que o valha. Então, Mãe Valéria de Oxossi, que também não deve ser analisada, mas lê livros do Saramago, já que fala como ele escreve, disse-me assim: Vejo um homem onde está este homem que não o vejo aqui este homem onde está este homem porque não me diz onde está este homem? Também vejo trabalho muito trabalho com as mãos e vejo dinheiro vindo muito dinheiro vindo ainda está fechado mas está vindo vejo ele onde está esse dinheiro? Corpo aberto, você está de corpo aberto muita inveja de você vou ter que fechar seu corpo muito mau olhado inveja por toda a parte nunca corte o cabelo no cabelo está a sua força contra a inveja nunca nunca corte mas você tem anjos você tem Iemanjá você tem Oxum você vai sair daqui e comprar os banhos contra o mau olhado durante uma semana deita do pescoço pra baixo duas vezes ao dia vou fechar seu corpo quer que eu feche seu corpo?
É pá, vejam lá se me descobrem depressa. Ou com quem vou ter que me deitar?
Isto assim não pode continuar.
Iyalorixá
"Xangô determinou, às 15 horas de ontem, que a substituta da Iyalaxé Nilé Axé Opô Afonjá Maria Bibiana do Espírito Santo, Mãe Senhora, seja a Iyalorixá Nilé Axé Opô Afonjá Ondina Valéria Pimentel, filha do Balé Xango José Teodoro Pimentel, com 50 anos de idade.
O jogo foi feito pelo conhecido Babalaô Nezinho de Ogum, do reinado de Ketu, vindo especialmente de Cachoeira. "
O jogo foi feito pelo conhecido Babalaô Nezinho de Ogum, do reinado de Ketu, vindo especialmente de Cachoeira. "
Jornal da Bahia, 1968
19.10.07
17.10.07
Pipis Indecisos
Volto à saga do pipi indeciso. Este blog não é indeciso, mas obsessivo. Os temas recorrentes. Faz bem. Enquanto não tá tratado, anda-se às voltas.
Já dei muitas voltas, mas sempre papo-cabeça, mais Baixo Gávea, numa quinta à noite, no Braseiro, com o gajo dos Hermanos na mesa ao lado. Flirt inconsequente. Nunca voltas do tipo Copacabana, em frente à discoteca Help, vestido de oncinha, gloss e bora lá. Claro que isto é uma forma de falar, de andar para aqui a arranjar maneiras de dizer o óbvio ululante. Ó meu Senhor, há quanto tempo eu desejava meter isto do óbvio ululante. E o ululante neste caso, é que lamento, sou um pipi indeciso. Sou simples fogo de vista. Tenho dias, meses, anos de pipi indeciso, em cima. Aliás, aos quinze já era um pipi indeciso, mas também aos quinze, só a Kati das mamas não era pipi indeciso e levava os rapazes para o monte, lugar ermo, ao lado da Secundária de Benfica e naquela altura habitado por ciganos. No monte mostrava e fazia ela bem, as maminhas, para desespero das, das, das. Não consigo dizer.
Acontece que, a partir dos trinta, qualquer mulher tem o dever de se deixar de tretas, começar a subir paredes e parar de ser um pipi indeciso. Fazer pela vida. Para aos 35 estar nos trinques. Com tudo em cima, sem fazer doce.
Talvez fosse muito querido aos 18 ser um pipi indeciso, eu tinha amigos que gostavam de ir ver as mamas da Kati ao monte e namoravam muito e com gosto, pipis indecisos. Lá está, mestre, o óbvio ululante. E tu por certo saberás explicar, para minha alegria, porque só mulheres extremamente bonitas e/ou interessantes se podem ter dado, ou dar, a tamanho enconanço - Desculpem, mas agora teve que ser. E também já há livros chamados, Virgula, Caralho - Claro que, correndo o risco do pila se cansar, caso o período de indecisão vá muito além dos doze minutos.
Já dei muitas voltas, mas sempre papo-cabeça, mais Baixo Gávea, numa quinta à noite, no Braseiro, com o gajo dos Hermanos na mesa ao lado. Flirt inconsequente. Nunca voltas do tipo Copacabana, em frente à discoteca Help, vestido de oncinha, gloss e bora lá. Claro que isto é uma forma de falar, de andar para aqui a arranjar maneiras de dizer o óbvio ululante. Ó meu Senhor, há quanto tempo eu desejava meter isto do óbvio ululante. E o ululante neste caso, é que lamento, sou um pipi indeciso. Sou simples fogo de vista. Tenho dias, meses, anos de pipi indeciso, em cima. Aliás, aos quinze já era um pipi indeciso, mas também aos quinze, só a Kati das mamas não era pipi indeciso e levava os rapazes para o monte, lugar ermo, ao lado da Secundária de Benfica e naquela altura habitado por ciganos. No monte mostrava e fazia ela bem, as maminhas, para desespero das, das, das. Não consigo dizer.
Acontece que, a partir dos trinta, qualquer mulher tem o dever de se deixar de tretas, começar a subir paredes e parar de ser um pipi indeciso. Fazer pela vida. Para aos 35 estar nos trinques. Com tudo em cima, sem fazer doce.
Talvez fosse muito querido aos 18 ser um pipi indeciso, eu tinha amigos que gostavam de ir ver as mamas da Kati ao monte e namoravam muito e com gosto, pipis indecisos. Lá está, mestre, o óbvio ululante. E tu por certo saberás explicar, para minha alegria, porque só mulheres extremamente bonitas e/ou interessantes se podem ter dado, ou dar, a tamanho enconanço - Desculpem, mas agora teve que ser. E também já há livros chamados, Virgula, Caralho - Claro que, correndo o risco do pila se cansar, caso o período de indecisão vá muito além dos doze minutos.
Vivendo no país de pipis em que vivo, tenho feito um esforço. Os pipis das brasileiras nunca sofrem de indecisão. Parece que os pipis das suecas e moldavas também não. Havendo nos pipis brasileiros uma ligeira vantagem e não é lulismo... é depilação. Um bem enorme.
Para acabar, também não conheço pipis famosos que sejam indecisos. O pipi de Zita Seabra, por exemplo: Penso no pipi de Zita Seabra. Deve ter sofrido imenso na hora de trocar o PC pelo PSD, mas foi indeciso? Claro que não. Teve força, talvez tenha tomado alguma droga, mas teve pica e pumba, trocou. Quanto ao meu, logo conto se doeu.
Para acabar, também não conheço pipis famosos que sejam indecisos. O pipi de Zita Seabra, por exemplo: Penso no pipi de Zita Seabra. Deve ter sofrido imenso na hora de trocar o PC pelo PSD, mas foi indeciso? Claro que não. Teve força, talvez tenha tomado alguma droga, mas teve pica e pumba, trocou. Quanto ao meu, logo conto se doeu.
16.10.07
Ontem
Acabei de ler o "Homem Vulgar" de Philip Roth, um tiro na cabeça que me tirou a vontade de ir fazer a brasilian wax mensal, me fez discutir a relação, comer duas tabletes de Galak branco e ficar com um humor igual ao de uma anta. O que é uma anta? O último livro do Diogo Mainardi chama-se "Lula é a minha anta". Um título bestial.
15.10.07
As pessoas dos blogs
São pessoas esquisitíssimas. As outras também, mas não se vê tanto, graças a deus.
Três homens
Cá a mim, dá-me tanto prazer ler Philip Roth, como isto ou isto. Os três. Pode ser à vez, um de cada vez, todos juntos, misturados mas sempre, à bruta.
13.10.07
A última sessão de fotos
"Toca o telefone. Dou um salto. A voz do outro lado anuncia:
-Miss Monroe está aqui.
-Já?(...)
Eu imaginava... temia... muita coisa me passava pela cabeça.(...)
-Bom dia. Eu sou Bert Stern - digo estendendo-lhe a mão.
Ela tem os olhos azuis-esverdeados. Esqueço minha mulher, meu bebé, minha vida apaixonante em Nova Iorque. Nada mais existe naquele momento.(...)"
Bert Stern
Bert Stern, fotografou Marilyn Monroe aos 37 anos, seis semanas antes da sua morte. Foi no Hotel Bel-Air, Los Angeles. Com música e Châteu Lafitte 1955. Ficaram 62 fotografias simplesmente maravilhosas. Com cicatrizes, sim. Alguém sabe para que serve uma vesícula biliar? Vi hoje com o meu filho, quase religiosamente, no MAM do Rio.
Obituário
Ontem morreu Paulo Autran. O Paulo Autran já estava mal há bastante tempo. Das últimas vezes aparecia sempre estupidamente frágil, ao lado da mulher. Dava para perceber que estava por um fio. Foi ontem. Foi quando cheguei a casa depois de calcorrear todas as videolocadoras do bairro à procura deste filme. Está em falta. Não têm. Não sabem. Nunca viram. The big quê?
Continuarei à procura, noutros bairros. De dia.
12.10.07
11.10.07
Fim do martírio
Eu sabia que havia uma razão para o Pedro Mexia nunca ter respondido a uma minha pergunta sobre, em que livro de Agustina Bessa Luís aparecia uma frase belíssima, citada por ele no blog. É que ele leu dois livros da Doris Lessing. E eu ainda não li nenhum.
10.10.07
José Afonso e a lida
Fugindo ao padrão habitual, ouvi José Afonso enquanto esfregava, metodicamente, todas as portas da minha casa. Denotei um empenho desnecessário no uso dos mais variados detergentes. Mas gostei. Do empenho, claro.
Enquanto o redondo vocábulo ia acabando comigo e eu deixava, a vizinha chique, mas um tudo nada louca, apareceu-me à porta, ainda de bobs e de robe de seda; prédio na quadra do Leblon e tal, eu também já tentei usar um, brrrrrrrrrgh.
Com certeza estranhando o padrão musical, quis saber se estava tudo bem e coiso e tal e as crianças e que agora era a síndica e que é uma chatice ser a síndica, mentira porque eu sei que todo o brasileiro adora ser o síndico. E por fim, informou-me que ontem tinha acabado de conhecer, num evento social da mais fina estampa, o Joe.
Enquanto o redondo vocábulo ia acabando comigo e eu deixava, a vizinha chique, mas um tudo nada louca, apareceu-me à porta, ainda de bobs e de robe de seda; prédio na quadra do Leblon e tal, eu também já tentei usar um, brrrrrrrrrgh.
Com certeza estranhando o padrão musical, quis saber se estava tudo bem e coiso e tal e as crianças e que agora era a síndica e que é uma chatice ser a síndica, mentira porque eu sei que todo o brasileiro adora ser o síndico. E por fim, informou-me que ontem tinha acabado de conhecer, num evento social da mais fina estampa, o Joe.
O Joe? Respondi, com a voz do José Afonso ainda remoendo o meu frágil bem estar.
Sim, e olha, ele fala de um jeito ainda mais enrolado que o seu. Engraçadinho ele. Leu o discurso todo numa língua...
Numa língua, o Berardo?
Sim, tá investindo muito aqui no Rio. Enroladinho, não?
Despedimo-nos risonhas e cumplices. Importante arranjar cumplicidades entre os vizinhos e
voltei à lida. Mas antes, fiz um party shuffle, no Ipod.
José Afonso não combina com lavagem de portas. José Afonso não combina com Berardo. José Afonso não combina com o Rio. José Afonso combinava comigo, há muitos anos atrás e talvez combinasse com a Madame dos bobs, caso ela entrasse num elevador de serviço.
Numa língua, o Berardo?
Sim, tá investindo muito aqui no Rio. Enroladinho, não?
Despedimo-nos risonhas e cumplices. Importante arranjar cumplicidades entre os vizinhos e
voltei à lida. Mas antes, fiz um party shuffle, no Ipod.
José Afonso não combina com lavagem de portas. José Afonso não combina com Berardo. José Afonso não combina com o Rio. José Afonso combinava comigo, há muitos anos atrás e talvez combinasse com a Madame dos bobs, caso ela entrasse num elevador de serviço.
9.10.07
Expresso duplo
Não há nada mais explosivo do que um teclado à mão depois de duas caipirinhas. E isto é tudo o que eu sei.
adenda às 20.28 do Rio: "Três Jameson's sem gelo e um teclado: ainda mais explosivo. Acho eu."
adenda às 20.28 do Rio: "Três Jameson's sem gelo e um teclado: ainda mais explosivo. Acho eu."
8.10.07
Luana e o crocodilo
Ok, fim de Tpm. Café da manhã, céu azul e na coluna de Ancelmo Gois, a análise de Luana Piovani à situação política: "Tenho vergonha dos políticos corruptos. O Senado me envergonha. Tenho ojeriza do Renan, dos seus aliados e do meu presidente que, enquanto isso acontece, passeia pelo mundo".
Em Ipanema, ontem de manhã, um grupo de golfinhos também se passeou, bem junto da orla, para alegria dos banhistas. Na Lagoa, operários trabalham na montagem da àrvore de Natal. Já lá estão os flutuadores.
E por falar em operários, eu cá não queimei a Veja da semana passada. A do lado B do Che Guevara.
6.10.07
O lápis azul induzido
Isto é um blogue sem escrúpulos, escrito por uma gaja muitas vezes azeda e, na maior parte do tempo, incapaz do amor como o descreve o sonso do Alberoni. Gosta normalmente das maiores barbaridades, das maiores crueldades e de vinganças criativas. É um blogue terapeutico. Como tal, não pode estar sujeito a restrições, censuras, rasuras.
Normalmente escrito a correr, debaixo de um sol escaldante e temperaturas nada amenas.
A escaranfunchar o pior que há em mim, e incansavelmente à procura de maleitas nos outros. Sempre desconfiado do mundo. Medíocre. Raivoso. Mesquinho e pidesco. É também um blogue onde se mente muito. Onde os aumentativos são constantes e os pontapés habituais.
Aliás, eu até nem moro no Brasil. Sequer tenho computador em casa. Venho todos os dias aqui, ao Centro Paroquial de Bencatel, recriar-me. É que o padre gosta de mim e eu não tenho nada mais interessante para fazer.
Pronto, era só isto. Sinto-me muito melhor agora.
4.10.07
Portanto...
...quando ela canta: "é que eu sambo direitinho assim bem miudinho cê não sabe acompanhar", é o fim.
3.10.07
Vai um sambinha? Não.
Há uma coisa que qualquer mulher de bom senso nunca deve aproveitar para fazer ao pé de uma brasileira: Essa coisa é sambar. Eu sei que aqui chegadas, o calor, a vegetação, os negões, os papagaios, a Floresta da Tijuca nos dão uma enorme vontade de, digamos, inovar. Fazer coisas que nunca fizemos, saltar de parapente, de asa delta, nadar no mar impossível do Leblon, como se em pleno Algarve, ter lições de surf aos 37. Pôr silicone all over, começar a aparvalhar no tom de voz para tentar ficar naquele irritante registo delas, de quem se está sempre a vir... Ok é estúpido, mas façam. Principalmente a parte do silicone que não dói nada e ninguém precisa ficar para sempre com aquele look India da Amazónia. Mas sambar. Sambar nunca. É até bom que comecem logo a preparar desculpas convincentes dentro do avião. Uma dor de barriga, uma gravidez repentina, partam o salto das sandálias, ou tranquem-se na casa de banho e comecem aos berros. Mas sambar, sambar NUNCA. Ousaram um sambinha? Um passinho minúsculo e desengonçado de tuga, então saibam que se deram à morte. Que não é caso para tanto? Mas é. Fujam, fujam de qualquer rodinha de samba. Se não conseguirem, porque eles querem muito (querem sempre) vão. O suplício daquelas ancas balanceadoras, daqueles passinhos perfeitos, daquelas bundas inacreditáveis na nossa cara (e na deles), costumam fazer de nós, mulheres muito mais humildes. Todas as coisas têm um lado bom, olha que chatice.
Eu sei, meu querido, é melhor dar-me à morte aqui.
Eu sei, meu querido, é melhor dar-me à morte aqui.
Conviver com vacas até dia 26
Temi o pior quando, ontem de manhã, vi pendurado lá no alto da parede do Hotel Marina o aviso gigante: As Vacas Vão Invadir a Cidade Maravilhosa.
E assim, durante a noite, como quem não quer nada, os organizadores desse estúpido evento, vieram e espalharam as vacas mais chatas do mundo ao longo de todo o calçadão, do Leblon ao Arpoador, e não faço ideia, que não aguento tanto cooper, se também em Copacabana.
Enfim, lá me agarrei aos cornos de uma, cor de laranja, para fazer os alongamentos.
E assim, durante a noite, como quem não quer nada, os organizadores desse estúpido evento, vieram e espalharam as vacas mais chatas do mundo ao longo de todo o calçadão, do Leblon ao Arpoador, e não faço ideia, que não aguento tanto cooper, se também em Copacabana.
Enfim, lá me agarrei aos cornos de uma, cor de laranja, para fazer os alongamentos.
1.10.07
A Voz do Dono
Já ouvi, já ouvi! Mas qual culpa das zélite? Ai minha nossa senhora, o Lula baixou em mim.
"Afinal não sou tão bacalhau como tu pensas"
Em pulgas, estou em pulgas para me ouvir. A mim e a ti. Dizem que fizemos um belo par, mas como Deus escreve lá como escreve, (e ele sabe muito bem o que faz, pelo menos o meu filho acredita nele, quem sou eu para não) não consigo, o maldito computador não abre o podcast. Espero que tenhas morrido pelas minhas sandálias sex everywhere, se bem que desconfio seres é grande apreciador das do Manolo, mais sex and the city. Desculpa mas dessas não encontrei aqui. Fiz o melhor que pude, assim sem rede, sem treinos, népia. Fiquei com pena de não me teres convidado para ir ver "As vampiras lésbicas de Sodoma" (risos), de não termos gozado sobre o fabuloso destino de Vera Galpe, a writer do momento. E amei o Bombay. Teria bebido mais três, mas isso a neta de meu avô, não poderia nunca confessar.
Os Police lá cantaram aquela outra música pidesca, aquela em que nem respirar se pode, porque nos topam logo a quilómetros. Infelizmente é a minha cara. Mas são coisas que tu não sabes, coisas que não te disse e de tudo interessa só isto: Gosto porque tudo aqui é completamente irracional. Acredita: "o açucar mais doce, a crueldade mais atroz". Tudo do que somos feitos.
Ainda bem que comprei duas vezes a Visão, do Lobo Antunes. Agora é que vai ser, jogar poker com as cartas viradas para cima. Bora lá.
adenda: A frase do título foi ouvida a uma amiga durante o jantar em que, infelizmente, estavas em outra mesa. E a caracterização das sandálias é da Samantha que também lá estava.
Os Police lá cantaram aquela outra música pidesca, aquela em que nem respirar se pode, porque nos topam logo a quilómetros. Infelizmente é a minha cara. Mas são coisas que tu não sabes, coisas que não te disse e de tudo interessa só isto: Gosto porque tudo aqui é completamente irracional. Acredita: "o açucar mais doce, a crueldade mais atroz". Tudo do que somos feitos.
Ainda bem que comprei duas vezes a Visão, do Lobo Antunes. Agora é que vai ser, jogar poker com as cartas viradas para cima. Bora lá.
adenda: A frase do título foi ouvida a uma amiga durante o jantar em que, infelizmente, estavas em outra mesa. E a caracterização das sandálias é da Samantha que também lá estava.
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