ENGRAÇADO COMO O CAETANO VELOSO ENVELHECEU BEM, não? O mesmo não poderei dizer do REI que, neste momento, anda próximo de parecer uma múmia com orelhas de dr. Spock. E já agora quando, na escola, brincava ao Espaço 1999 eu era sempre o John. Só não posso contar quem era a Dra. Helen. Estou farta de me chatear por causa do blog.
Um blog da diáspora blasée
31.5.08
30.5.08
29.5.08
Rir pra dentro no "café da manhã"
27.5.08
26.5.08
Isto não é a prateleira de auto-ajuda
24.5.08
Tim Maia
Escrevo de janela aberta para este Outono quente do Rio e só por isso consigo ouvir o que os fulanos do segundo andar do prédio, do outro lado da rua, estão a ouvir. E é isto o que estão a ouvir. Levanto-me e vou espiar-lhes a alegria à janela. São novos num bairro de famílias e velhotes. O meu vizinho de baixo, um pedante de nome Danemberg, que gosta de não ter avós portugueses deve estar fulo. Fico contente com isso. Resolvo pedir um combinado especial de salmão e atum. São 23:50. Ontem tive saudades dos meus amigos, no entanto aí em Lisboa ninguém me levaria atum e salmão a esta hora, a casa. E os vizinhos da frente não estariam tão felizes, abrindo e fechando a geladeira, que resolveram colocar ao lado da janela, na parede principal da sala.
23.5.08
20.5.08
19.5.08
flip
18.5.08
15.5.08
Maria Bethânia please send me a letter
14.5.08
13.5.08
Na Feira do Livro como num Hipermercado perto de si(isto começa chato, mas para o fim alegra)
Meu Deus, como é preciso gostar de livros para ainda se rumar ao Parque Eduardo VII e ver escritores e editores sentados naquelas deprimentes bamboleantes cadeiras de plástico branco, autografando livros. Livros mal "entrouchados", em bancas miseráveis e em que o único frisson é saber, Qual é o livro do dia? E o que é que interessa, hoje, essa coisa com laivos socializantes, do Livro do Dia? O PREC já passou, senhores. A Fnac presenteia-nos, todos os dias, com Livros do Dia, sem termos que abancar em cafés manhosos, tomando jolas manhosas e degustando coiratos (é assim?). E extrapolando, sem termos sequer que estar ao ar livre, que somos neuróticos. Há por aí algum leitor de relva?
A Feira do Livro não poderá mudar? Ser uma FLIP? Se acham que viajo, parem já aqui. Mas, a Feira do Livro que eu imagino para Lisboa e que tenho a certeza resultaria muito mais do que o mero mercado mal amanhado de livros que isso é agora, é uma coisa parecida com o que acontece anualmente em Paraty. Onde os tarados por livros e os adoradores de escritores vão. Onde também vão pessoas normais para ver, ouvir e falar com os autores e sentirem que também fazem um bocado parte daquilo, mesmo que não. E pasme-se, onde os escritores, esses seres dificílimos, se pelam por estar.
Porque, qual é a diferença entre a actual Feira do Livro de Lisboa e a secção de livros do hiper do Colombo? Ter a Lídia Jorge, mal sentada, na reles cadeira de plástico, coitada, assinando livros atrás de livros e bebendo água naqueles copinhos descartáveis? E escritor que se preze bebe água? E alguém quer ver um escritor bebendo água? Eu não. Eu cá, se apanhasse um dia a Lídia Jorge, gostava era de a ver com um bom copo de vinho e de lhe poder perguntar, as duas bem sentadas numa sala acolhedora, de onde lhe vem a inspiração para, por exemplo, as cenas de sexo nas suas obras.
12.5.08
Três Pai Nossos e duas Avé Marias ali no canto, vá.
E já que estamos em maré de confissões, outro dia, também visitei um sitemeter alheio e não dormi durante três noites estraçalhada pela culpa.
Desanuviar.
11.5.08
10.5.08
Não se escreve o que se quer, mas o que aparece
Em Portugal, algumas críticas chegaram a apontar incompatibilidades entre a História e o romance. Você receia que isso se repita no Brasil?
Alvy: Do you know what a hostile gesture that is to me?
Annie: I know, because of our sexual problem, right?
Alvy: Everybody on line at The New Yorker has to know our rate of intercourse?
Annie: You know, you're so ego-centric that if I miss my therapy, you can only think of it in terms of how it affects you!
...
Alvy: What do you mean, our sexual problem? I mean, I'm comparatively normal for a guy raised in Brooklyn.
Annie: OK, I'm very sorry. My sexual problem, OK? My sexual problem. Huh? [A man in front of them in line turns back to look at them, and then turns away]
Alvy: I never read that. That was, that was Henry James, right? Novel, huh, the sequel to The Turn of the Screw, 'My Sexual Problem'?
9.5.08
8.5.08
7.5.08
Personal Jesus
Dávamo-nos bem porque nunca comi ninguém e a ti comia. Tinha mais vontade de ti que de um bife no Café Império. Mais, mais vontade de ti que tu de mim, essas coisas sentem-se e sabem-se, mas não me importava nada. Também sabia que já não conseguias dar duas seguidas, mas fingia que não via. Rodava na cama e pensava se seria da idade, das pastilhas, ou de mim. Tudo junto? Não interessava. Mentiroso. Grande mentiroso que eras tão doentio.
Sim, ok, querias que te dissesse? Que ia para a cama contigo e com a espanhola? Sim ia.Ia e depois deixava-te. Assim, de um momento para o outro, como nos sonhos recorrentes em que te fazia mal, muito mal e eras só um menino pedante.
Bom...Inúmeras as coisas que se podem fazer quando o amor acaba. Sabes isso, espero.
6.5.08
Obina é melhor que Eto´o
5.5.08
A sala cor de rosa
Por exemplo, os empregados sindicalistas do Pap`Açorda ainda continuam a querer bater nos que se atrevem a passar pelo gordo da caixa registradora, enervados porque o simples mortal conseguiu resistir à inspecção de Deus, mas não sabia, coitado, que era da praxe ajudar a tirar a mousse de chocolate da colher dos (t)rabalhadores para o prato?